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Cemitério do Alto de São João
Cemitério do Alto de São João
Mandado construir após uma epidemia de cólera em Lisboa foi, durante mais de um século, o cemitério da cidade.
É o local do primeiro forno crematório do país, construído em 1925.
Localização
Parada do Alto de São João 1900-053 Lisboa
Lisboa
Mapa
Cemitério Israelita Principal
Cemitério Israelita Principal
No ano de1868, o Alvará do rei D. Luís reconhece aos "judeus de Lisboa a permissão de instalar um cemitério para a inumação dos seus correligionários". Trata-se do cemitério da Calçada das Lages (atual Afonso III) - ainda hoje o cemitério ativo e principal da Comunidade Israelita de Lisboa. Este diploma régio tem uma importância histórica real dado que constitui um reconhecimento implícito, embora não formal, da Comunidade Israelita de Lisboa. Em 1892, o Alvará do Governo Civil, ratifica os estatutos da “Associação Guemilut Hassadim, irmandade israelita de socorros mútuos na hora extrema e funerais". Foi fundada por Moses Anahory para ministrar os socorros espirituais, tratar dos enterros, administrar os dois cemitérios (Rua Nova à Estrela e Calçada das Lages, hoje Av. Afonso III), e os respectivos registos de óbitos.
Localização
Rua Afonso III, 44
Lisboa
Zona: Centro Histórico
Chafariz da Penha de França
Chafariz da Penha de França
Chafariz de desenho simples, mandado construir pela Câmara Municipal de Lisboa e datado de 1870. Assente numa base prismática lisa, destaca-se um elegante vaso de galba (semelhante a um vaso de jardim), de bordo largo, decorado por uma sanefa envolvente, suspensa de botões debaixo do bordo e cuja galba surge ornamentada por rosetas, dispostas na vertical das pontas caídas da sanefa.
Localização
Largo da Penha de França
Lisboa
Zona: Centro Histórico
Convento de Santos-o-Novo
Convento de Santos-o-Novo
Construído no início do séc. XVII, durante o reinado de Filipe II, para as Comendadeiras da Ordem de Santiago, foi parcialmente destruído pelo terramoto de 1755, sendo depois recuperado. Após a extinção das ordens religiosas (1834), as Comendadeiras mantiveram-se no local até à Implantação da República (1910), data em que o 2º piso foi ocupado pela Escola Primária Superior de D. António da Costa, sendo posteriormente ocupada pelo Instituto Sidónio Pais. Atualmente pertence aos Recolhimentos. Trata-se de um edifício de grande imponência, que não chegou a ser concluído. O claustro, um dos maiores da Península Ibérica, de planta quadrada, desenvolve-se em galerias de arcos de volta perfeita, albergando as Capelas do Sr. dos Passos e da Encarnação, revestidas a talha, estatuária e azulejaria. A Igreja, de nave única, com 5 capelas laterais, integra talha dourada, mármores polícromos e painéis de azulejos, destacando-se os que revestem as paredes e narram os passos da vida dos Santos Mártires. A sua classificação como Imóvel de Interesse Público abrange a igreja, o claustro e demais dependências, assim como as zonas exteriores ajardinadas, formando o conjunto da cerca conventual.
Localização
Largo de Santos o Novo, 3-4;
Pátio das Comendadeiras de Santos, 6-12;
Calçada da Cruz da Pedra, 44 (Pátio, 6-9)
Lisboa
Zona: Centro Histórico
Forte ou Baluarte de Santa Apolónia
Forte ou Baluarte de Santa Apolónia (restos)
Mandado edificar no séc. XVII, entre 1652 e 1668, insere-se numa linha de defesa da orla ribeirinha, com início na foz da ribeira de Alcântara e término na Cruz da Pedra. O Forte da Santa Apolónia ficava situado na Quinta do Manique e tinha como função a defesa da parte oriental da cidade. Classificada como Imóvel de Interesse Público, esta estrutura defensiva, de forma pentagonal, tinha as frentes de fogo voltadas para Este e Oeste, flancos bem marcados e ligados pelo muro de gola. Da planta primitiva subsistem, ainda, a muralha da face direita, de alvenaria com cunhais de cantaria de calcário, bem como as bases de 2 guaritas e 2 portões seiscentistas, mandados construir pelo Visconde de Manique, dando o esquerdo acesso ao mirante. A coroar os muros surgem guardas exteriores de alvenaria, canhoneiras e alegretes intervalados com assentos de pedra.
Localização
Rua do Forte de Santa Apolónia, Baluarte de Santa Apolónia
Lisboa
Zona: Centro Histórico
Fonte Monumental da Alameda
Fonte Monumental da Alameda
Foi idealizada no âmbito das comemorações do duplo centenário da Fundação e Restauração de Portugal (1940). A sua grandiosidade excedeu tudo o que até então se vira. A fonte veio cumprir um triplo objetivo: fornecer um fecho condigno à Alameda D. Afonso Henriques; proporcionar um miradouro sobre a Alameda, e, por fim, um objetivo simbólico, comemorativo da entrada das águas do vale do Tejo na cidade, que permitiram, em 1940, elevar o caudal destinado ao consumo. Com projeto riscado, em 1939, pelo arq. Carlos Rebelo de Andrade, só foi inaugurada em 1948. Trata-se de uma construção monumental, que abrange quase toda a largura da Alameda, dotada de um corpo central, dois outros, avançados nos extremos, com baixos-relevos, e escadarias laterais de acesso ao terraço superior, delimitado por uma balaustrada ritmada por plintos. No topo do corpo central 13 olhos de água jorram sobre enormes descarregadores, que formam cascatas de queda dupla, compostos por 2 taças sobrepostas. A partir daí a água precipita-se em catadupa para um lago superior de perfil contracurvado, de onde extravaza para um grande lago inferior de recorte elíptico. Esta fonte surge pontuada por grupos escultóricos ligados à temática da água, que traduzem repuxos e outros jogos-de-água. Diogo de Macedo esculpiu a figura alegórica do Tejo, segurando uma nau, que um tritão-criança procura alcançar, montado num cavalo-marinho empinado sobre golfinhos revoltos, e as Tágides com caudas de peixe, segurando golfinhos e búzios. Maximiano Alves executou as 13 figuras femininas, segurando búzios e vieiras. As fachadas dos corpos laterais, que albergam a maquinaria, exibem 2 baixos-relevos verticais com alegorias ao trabalho, em tempos polícromos, da autoria de Jorge Barradas.
Localização
Alameda Dom Afonso Henriques
Lisboa
Zona: Centro
Igreja e Convento da Madre de Deus
Igreja e Convento da Madre de Deus (Museu Nacional do Azulejo)
Fundado em 1509 pela Rainha D. Leonor, sofreu várias campanhas de obras, nomeadamente após o terramoto de 1755, pelo que o edifício traduz uma súmula de estilos: mudéjar (teto da capela de D. Leonor); manuelino (piso térreo do claustrinho e torre sineira); maneirista (estrutura da igreja e claustro de Diogo de Torralva); barroco (decoração da igreja); e revivalista (portal, 2º piso do claustrinho e duas salas). Na sua fachada muito simples, destaca-se o portal neomanuelino oitocentista, de acesso lateral à igreja, a qual está classificada como Monumento Nacional. O interior, de nave única, é revestido a azulejos historiados do séc. XVIII que narram a vida de S.Francisco. Da capela-mor e coro alto há que realçar as pinturas do séc. XVI, emolduradas em talha. Neste edifício funciona o Museu Nacional do Azulejo, que possui uma coleção de azulejos portugueses, espanhóis e holandeses, cujo percurso museológico vai do séc. XV à atualidade.
Localização
Rua da Madre de Deus, Igreja
Lisboa
Zona: Centro Histórico
Igreja e Convento de Nossa Senhora da Penha de França
Igreja e Convento de Nossa Senhora da Penha de França
Nas memórias paroquiais do Século XVII, o Mosteiro é referido com uma imagem miraculosa, com grande concorrência de devotos aos sábados, domingos e dias santos. No final do século, após o terramoto de 1755, assiste-se à sua reconstrução.
Localização
Lisboa
Zona: Centro Histórico
Miradouro da Penha de França
Miradouro da Penha de França
Vista inesquecível quer para o Vale do Tejo com o horizonte a perder-se no Oceano Atlântico, quer para os lados opostos, vendo-se o Alto de São João, e grande parte das duas margens do rio - a montante de Lisboa, por Chelas, Marvila e Olivais do lado de cá e, na outra margem, o Montijo e Alcochete. Ao longe, para norte, a Serra de Sintra.
Localização
Largo da Penha de França1170-298
Lisboa
Zona: Centro Histórico
Palácio dos Marqueses de Nisa
Palácio dos Marqueses de Nisa
Fundado em 1543 por D. Francisco da Câmara, segundo conde da Vidigueira, o edifício que passou por diversos proprietários, entre eles os descendentes de Vasco da Gama, em 1634. Regressado à posse dos marqueses de Nisa, em 1672, foi nesta data objecto de beneficiações gerais. Bastante desfigurado da sua estrutura inicial, quer pelo Terramoto quer pelas intervenções que nele fizeram os sucessivos proprietários, em 1926 foi vendido à Misericórdia de Lisboa.
Localização
Largo do Marquês de Nisa, Colégio D. Maria Pia;
Estrada da Circunvalação, Colégio D. Maria Pia;
Rua da Madre de Deus, 1;
Estrada de Chelas, Colégio D. Maria Pia
Lisboa
Zona: Centro