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História

A Freguesia deve o seu nome a uma ermida em honra de Nossa Senhora da Penha de França, fundada em 1598, no local onde está agora a Igreja de Nossa Senhora da Penha de França. 

No seu atual território, que vai do rio Tejo à colina da Penha de França, há muitas centenas de anos que existem núcleos populacionais localizados quer na zona ribeirinha, em redor dos conventos da Madre de Deus e Santos-o-Novo, quer em torno da ermida da Penha de França e, mais tarde, convento com o mesmo nome (atual Comando-Geral da PSP).

Apesar destes núcleos, até ao final do séc. XIX, início do séc. XX, o território era eminentemente rural, situado no termo de Lisboa e constituído por campos abertos, hortas, quintas e solares de veraneio e mosteiros.

A 13 de abril de 1918 é criada a freguesia da Penha de França. Em 1959, por via de uma reforma administrativa, o seu território é diminuído e parte dele passa a pertencer às freguesias de São João e do Alto do Pina.

Em 2012 nova reforma administrativa volta a reunir São João e Penha de França. É nesta altura que a Câmara Municipal de Lisboa reforça as competências das Juntas de Freguesias.

Pontos de interesse

Museu Nacional do
Azulejo

Rua da Madre de Deus, 4

Com a missão de recolher, conservar, estudar e divulgar exemplares representativos da evolução da Arte da Cerâmica e do Azulejo em Portugal e de salvaguardar o património da igreja e dos demais espaços do antigo Mosteiro da Madre de Deus, o Museu Nacional do Azulejo é o lugar ideal para contemplar a riqueza deste património histórico. Descubra mais aqui.

Fonte Monumental da Alameda D. Afonso Henriques

Alameda Dom Afonso Henriques

Foi idealizada no âmbito das comemorações do duplo centenário da Fundação e Restauração de Portugal (1940). A sua grandiosidade excedeu tudo o que até então se vira. A fonte veio cumprir um triplo objetivo: fornecer um fecho condigno à Alameda D. Afonso Henriques; proporcionar um miradouro sobre a Alameda, e, por fim, um objetivo simbólico, comemorativo da entrada das águas do vale do Tejo na cidade, que permitiram, em 1940, elevar o caudal destinado ao consumo. Com projeto riscado, em 1939, pelo arq. Carlos Rebelo de Andrade, só foi inaugurada em 1948. Trata-se de uma construção monumental, que abrange quase toda a largura da Alameda, dotada de um corpo central, dois outros, avançados nos extremos, com baixos-relevos, e escadarias laterais de acesso ao terraço superior, delimitado por uma balaustrada ritmada por plintos. No topo do corpo central 13 olhos de água jorram sobre enormes descarregadores, que formam cascatas de queda dupla, compostos por 2 taças sobrepostas. A partir daí a água precipita-se em catadupa para um lago superior de perfil contracurvado, de onde extravaza para um grande lago inferior de recorte elíptico.

Esta fonte surge pontuada por grupos escultóricos ligados à temática da água, que traduzem repuxos e outros jogos-de-água. Diogo de Macedo esculpiu a figura alegórica do Tejo, segurando uma nau, que um tritão-criança procura alcançar, montado num cavalo-marinho empinado sobre golfinhos revoltos, e as Tágides com caudas de peixe, segurando golfinhos e búzios. Maximiano Alves executou as 13 figuras femininas, segurando búzios e vieiras. As fachadas dos corpos laterais, que albergam a maquinaria, exibem 2 baixos-relevos verticais com alegorias ao trabalho, em tempos polícromos, da autoria de Jorge Barradas.

Praça 
Paiva Couceiro

Praça Paiva Couceiro

A Praça mais central da freguesia, ponto de passagem e encontro, já viu muitas configurações desde a sua criação. Hoje é um espaço agradável para brincar, estar, conversar.

Direções aqui.

Cemitério
do Alto S.João

Parada do Alto de São João, 3

Mandado construir após uma epidemia de cólera em Lisboa foi, durante mais de um século, o cemitério da cidade. É o local do primeiro forno crematório do país, construído em 1925.

Mais Informações.

Cemitério
Israelita Principal

Avenida Afonso III, 44

No ano de1868, o Alvará do rei D. Luís reconhece aos "judeus de Lisboa a permissão de instalar um cemitério para a inumação dos seus correligionários". Trata-se do cemitério da Calçada das Lages (atual Afonso III) - ainda hoje o cemitério ativo e principal da Comunidade Israelita de Lisboa. Este diploma régio tem uma importância histórica real dado que constitui um reconhecimento implícito, embora não formal, da Comunidade Israelita de Lisboa. Em 1892, o Alvará do Governo Civil, ratifica os estatutos da “Associação Guemilut Hassadim, irmandade israelita de socorros mútuos na hora extrema e funerais".

Foi fundada por Moses Anahory para ministrar os socorros espirituais, tratar dos enterros, administrar os dois cemitérios (Rua Nova à Estrela e Calçada das Lages, hoje Av. Afonso III), e os respectivos registos de óbitos.

Convento de
Santos-o-Novo

Largo de Santos-o-Novo, 3-4

Construído no início do séc. XVII, durante o reinado de Filipe II, para as Comendadeiras da Ordem de Santiago, foi parcialmente destruído pelo terramoto de 1755, sendo depois recuperado. Após a extinção das ordens religiosas (1834), as Comendadeiras mantiveram-se no local até à Implantação da República (1910), data em que o 2º piso foi ocupado pela Escola Primária Superior de D. António da Costa, sendo posteriormente ocupada pelo Instituto Sidónio Pais. Atualmente pertence aos Recolhimentos. Trata-se de um edifício de grande imponência, que não chegou a ser concluído. O claustro, um dos maiores da Península Ibérica, de planta quadrada, desenvolve-se em galerias de arcos de volta perfeita, albergando as Capelas do Sr. dos Passos e da Encarnação, revestidas a talha, estatuária e azulejaria. A Igreja, de nave única, com 5 capelas laterais, integra talha dourada, mármores polícromos e painéis de azulejos, destacando-se os que revestem as paredes e narram os passos da vida dos Santos Mártires. A sua classificação como Imóvel de Interesse Público abrange a igreja, o claustro e demais dependências, assim como as zonas exteriores ajardinadas, formando o conjunto da cerca conventual.

Forte de
Santa Apolónia

Rua do Forte de Santa Apolónia

Mandado edificar no séc. XVII, entre 1652 e 1668, insere-se numa linha de defesa da orla ribeirinha, com início na foz da ribeira de Alcântara e término na Cruz da Pedra. O Forte da Santa Apolónia ficava situado na Quinta do Manique e tinha como função a defesa da parte oriental da cidade. Classificada como Imóvel de Interesse Público, esta estrutura defensiva, de forma pentagonal, tinha as frentes de fogo voltadas para Este e Oeste, flancos bem marcados e ligados pelo muro de gola. Da planta primitiva subsistem, ainda, a muralha da face direita, de alvenaria com cunhais de cantaria de calcário, bem como as bases de 2 guaritas e 2 portões seiscentistas, mandados construir pelo Visconde de Manique, dando o esquerdo acesso ao mirante. A coroar os muros surgem guardas exteriores de alvenaria, canhoneiras e alegretes intervalados com assentos de pedra.

Mercado de Sapadores

Rua da Penha de França, Mercado

Criado em 1994, é hoje um lugar que serve vários propósitos. Desde a típica atividade de mercado, passando por vários outros serviços que pode consultar aqui.

Igreja e Convento de Nossa Senhora da Penha 

Largo da Penha de França, 5

Classificados como Monumento de Interesse Público em 2017, a igreja e o edifício do antigo Convento de Nossa Senhora da Penha de França, encontram-se bem no alto da freguesia, desde que aí foram erigidos em 1635, 38 anos depois de ali ter sido lançada a primeira pedra da ermida de Nossa Senhora da Penha de França.

Conheça mais um pouco da história e arquitetura deste monumento aqui.

Miradouro da Penha de França

Rua Marques da Silva

Uma das melhores vistas da cidade? É aqui.

Palácio
Diogo Cão 

Travessa do Calado, 2

O edifício que agora alberga a Sede da Junta de Freguesia é conhecido como ‘(…) Palácio Diogo Cão, casa nobre setecentista (de origem quatrocentista) da antiga Quinta do Navegador, relevante vestígio do passado nobre da freguesia,(…)’.

Fonte

Estudos

Com o objectivo de ajudar à divulgação cientifica, a Junta de Freguesia da Penha de França disponibliza este espaço para divulgação de estudos que tenham como tema a Penha de França ou àreas da Penha de França. Os interessados deverão fazer chegar o estudo, bem como a identificação da publicação do mesmo, para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

O Forte de Santa Apolónia - Diagnóstico e propostas de intervenção, Mariana Ferreira, Projectos Culturais de Património, Mestrado em Mercados de Arte.